"Uma descoberta única" é como os cientistas descrevem a mais recente descoberta das ruínas da catastrófica erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C., que deixou para trás um caso extraordinário de preservação natural. Quase 2.000 anos após a morte de um jovem no desastre, pesquisadores confirmaram que seu cérebro foi transformado em vidro quando foi exposto a uma onda de calor extremo de cinzas vulcânicas. O processo, conhecido como vitrificação, pode ter ocorrido quando a nuvem de cinzas atingiu uma estimativa de 510 °C antes de esfriar rapidamente, transformando o tecido mole em pequenos fragmentos pretos semelhantes a vidro.
Esta descoberta é o único caso conhecido de tecido humano passando por vitrificação natural, tornando-se um achado extremamente raro e significativo. Os restos vítreos, variando de apenas alguns milímetros a 1-2 cm de tamanho, oferecem informações valiosas sobre os efeitos do calor extremo em material orgânico. Os cientistas continuam estudando esses fragmentos para entender melhor como mudanças repentinas de temperatura podem levar a um processo de preservação tão notável.
Pode-se argumentar que o Monte Vesúvio é o vulcão mais famoso da história por um motivo: a destruição de Pompeia. No ano 79 d.C., o vulcão entrou em erupção e lançou uma avalanche de destroços que soterraram a renomada cidade romana, tranformando-a em cinzas e montes de pedras vulcânicas. Muitos historiadores debatem sobre o dia em que a catástrofe realmente ocorreu, mas a tradição afirma que aconteceu em 24 de agosto. As vítimas deste desastre natural foram imortalizadas e as ruínas de Pompeia estão congeladas no tempo.
Mas será que todos os que viviam na cidade naquele dia morreram sob a ira do vulcão? Na verdade, estudiosos vasculharam os registros históricos para determinar se realmente havia sobreviventes. Bateu curiosidade? Clique nesta galeria para ver o que eles encontraram.